A Polícia Civil do Paraná (PCPR), em colaboração com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS), deteve três indivíduos ligados a um grupo criminoso responsável pelo golpe do bilhete premiado na manhã desta quinta-feira (29) em Curitiba. Estima-se que o prejuízo causado às vítimas seja de R$ 600 mil. Durante a operação, os policiais civis executaram cinco mandados de busca e apreenderam documentos.
"O golpe do bilhete premiado ocorre quando uma vítima, geralmente pessoas idosas, é abordada em via pública; o estelionatário se passa por uma pessoa humilde e alega possuir um bilhete premiado. Em seguida, outros golpistas aparecem e simulam uma ligação para o gerente de um banco, que confirma o suposto bilhete como verdadeiro", explica o delegado Tiago Dantas.
Esses golpistas persuadem a vítima a transferir valores, entregar cartões e outros itens financeiros ao falso ganhador como garantia para o recebimento do prêmio. A vítima, nestes casos, acredita que ficará com parte do prêmio. A prática criminosa ocorre geralmente nas proximidades de agências bancárias. Durante as investigações, a PCRS descobriu que os indivíduos convertiam parte do valor obtido com os golpes em moeda estrangeira e outra parte em criptomoedas.
A PCPR prestou apoio à PCRS durante a Operação Ilusio II, que também ocorre nos estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo. Além dos mandados cumpridos no Paraná, outras 13 ordens judiciais foram executadas.
Operação das Polícias Civis do Paraná e do Rio Grande do Sul combate golpe do bilhete premiado
Foto: PCPR
